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Quase todos os dias vemos nas capas das revistas, jornais, na televisão, internet e em todas as manifestações da mídia como um todo uma grande valorização das dietas saudáveis, o que é, ao meu ver, extremamente positivo. Se você conversar com qualquer pessoa nos dias atuais, dificilmente irás encontrar alguém que não saiba distinguir o que é um alimento saudável de outro que não é.
Mas afinal, como jungir todas estas informações extremamente valiosas, que nos são bombardeadas diariamente e utilizá-las de maneira coerente e amistosa em nossas vidas? O critério principal é o bom senso. De nada adianta seguir uma dieta exímia, ser resoluto fiel de todas as regras e condutas da boa nutrição se não se sente bem agindo assim e acaba por exacerbar, dessa forma, sua repressão, angustia e desavenças emocionais. Afinal, comer nutella ou uma lasanha quatro queijos de vez em quando não lhe tornará menos saudável pois, o que você deve ter em mente é a quantidade a ser ingerida.
Repare a culinária francesa, requintada, abundante em aromas, sabores únicos e peculiares, só que composta em sua grande maioria de alimentos considerados não muito saudáveis como carnes gordas, muita manteiga, creme de leite e etc. E por que será que não há uma prevalência de franceses obesos tão significativa como há no Brasil, Estados Unidos e Inglaterra? Porque eles ponderam na quantidade, ou seja, comem de tudo, só que comem pouco.
Não estou lhe dizendo que você deve ignorar agora todas as recomendações da utilização de alimentos saudáveis, pelo contrário, tais alimentos devem ser parte do seu dia-dia e incorporados em sua rotina, mas, rotina...cansa . Por isso você deve, de vez em quando, comer algo que goste, mesmo sabendo que não é tão saudável assim. Saciar o emocional é, muitas vezes, a melhor forma de continuar firme com um objetivo de perda de peso à longo prazo. Não coma simplesmente pela culpa que irá pesar em sua consciência após ingerir o tal alimento, mas sim, para potencializar o poder de sua vontade de seguir em uma dieta por perceber, por meio de sua própria sensibilidade, que muitas vezes esse alimento não faz tão bem ao seu organismo como aqueles que são considerados saudáveis.
Há também algumas formas de você burlar a vontade de comer besteiras, como introduzir, de forma sábia, uma mistura de alimentos saudáveis e que propiciam aquela mesma saciedade emocional. Vou citar um exemplo de uma receita que indico muito aos meus pacientes e que é simples e deliciosa: Quando sentir aquela vontade arrebatadora de comer chocolate, pegue um pequeno pedaço de chocolate amargo (60-85% de cacau...que é extremamente saudável) e coma juntamente com um damasco seco (que é extremamente doce), ou então, pique um kiwi (unidade) e derreta este mesmo chocolate amargo (pedaço pequeno é suficiente) e faça um mini founde, hummm....fica uma delícia!
Agora existem certos alimentos que, convenhamos, poderiam ser excluídos de seu cardápio, ou então, consumidos raramente. Quais seriam estes “facinorosos” alimentos? Biscoitos recheados, salgadinhos, refrigerantes, guloseimas etc...etc...etc., ou seja, alimentos industrializados em geral.
Guarde bem assim: 95% de suas escolhas alimentares priorize pela qualidade dos alimentos, que devem ser oriundos de fontes naturais, como por exemplo as frutas, pães, grãos e cereais sem processamento, e legumes, verduras, sementes, peixes e etc. Os outros 5% reserve para as besteiras, mas lembre-se: são só 5%! O segredo para não deixar os quilinhos a mais aparecerem está, também, na quantidade e não só na qualidade da dieta.
Portanto, siga as dicas saudáveis de nutrição sem jamais deixar certos prazeres alimentares de lado, pois a satisfação que a alimentação nos proporciona é única e jamais deve ser podada, e sim, aperfeiçoada de maneira que caminhe lado a lado com nossa saúde física e mental.
Portanto, siga as dicas saudáveis de nutrição sem jamais deixar certos prazeres alimentares de lado, pois a satisfação que a alimentação nos proporciona é única e jamais deve ser podada, e sim, aperfeiçoada de maneira que caminhe lado a lado com nossa saúde física e mental.
Autor:
Bruno Brancalion
CRN3: 30.936
Consultor em Nutrição e Qualidade de Vida
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